Europa: D. António Marto apela a consensos e rejeita uma condução “meramente economicista” da atual crise

O Bispo de Leiria-Fátima diz que o Papa Francisco traz para o centro da reflexão o problema da justiça social

Fátima, Santarém 12 mai 2013 (Ecclesia) – D. António Marto disse hoje que é necessário “um consenso básico fundamental” para sair da crise, para contrariar o aumento da pobreza e fazer com que o desenvolvimento não seja uma “questão esquecida”.

O Bispo de Leira Fátima falava aos jornalistas na conferência de imprensa de apresentação da peregrinação internacional de 12 e 13 de maio, em Fátima, onde apelou a todos os responsáveis sociais para assumirem a questão da pobreza “como sua”.

“É um apelo a todos os responsáveis, não só aos que estão no governo mas os de outros partidos, os parceiros sociais e todos os atores da vida social, para sentirem esta questão como sua, vendo que é todo o povo que sofre”, disse o bispo de Leiria-Fátima.

D. António Marto referiu que “diante do crescimento da pobreza é necessário um novo impulso em ordem a encontrar um consenso básico fundamental”, não apenas em Portugal, mas em toda a Europa, onde a dimensão social da crise tem de estar na “agenda das grandes reuniões”.

O bispo denunciou as consequências “tão graves e nalguns casos até desastrosas” de uma “condução meramente economicista da crise”, que estão a tornam “insustentável” a vida das famílias e das pessoas.

D. António Marto referiu aos jornalistas que o Papa Francisco, cujo pontificado será consagrado a Nossa Senhora de Fátima na peregrinação internacional de 13 de maio, traz para o centro da reflexão “o problema da justiça social e do desenvolvimento, que na Europa parece estar em segundo plano, senão mesmo até esquecida”.

A peregrinação de 12 e 13 de maio, que este ano é presidida por D. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, evoca a primeira aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, há 96 anos.

PR

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