Algarve: Bispo reúne-se com responsáveis de centros sociais paroquiais para analisar os efeitos da crise

Objetivo é ajudar cada instituição a «servir mais e melhor» as comunidades desfavorecidas

Faro, 24 abr 2013 (Ecclesia) – O bispo do Algarve encontra-se hoje com responsáveis de todos os centros sociais da diocese, para analisar os efeitos da crise na região e promover a busca de soluções adequadas às necessidades das pessoas.

Numa nota do gabinete de informação da Igreja Católica algarvia, enviada à Agência ECCLESIA, D. Manuel Quintas destaca a importância desta iniciativa para a “troca de informação” entre os diversos agentes pastorais e também para a “formação” dos que lidam diariamente com os mais desfavorecidos.

O programa do encontro, que decorre em Paderne entre as 10h15 e as 16h30, inclui uma reflexão sobre a “Ação e missão dos Centros Sociais Paroquiais à luz da Doutrina Social da Igreja”, conduzida pelo presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca.

Prevê também o “aprofundamento” de “aspetos da lei no regular funcionamento dos Centros Sociais Paroquiais”, através de uma conferência do diácono Luís Seabra Galante, jurista e ecónomo da diocese.

O bispo do Algarve espera que a “abordagem destes temas”, em paralelo com a troca de “projetos e anseios”, da “partilha de dificuldades e do modo como as superar” ajude cada centro social a “servir mais e melhor”.

“Sobretudo segundo a identidade própria de uma instituição eclesial, que se inspira em Cristo e no Evangelho”, salienta.

De acordo com os últimos dados disponibilizados pela Igreja Católica algarvia, os centros sociais paroquiais em atividade no território “prestam apoio a mais de 2200 utentes e empregam aproximadamente 480 pessoas”.

Entre as principais valências colocadas à disposição das comunidades estão os lares, centros de dia, unidades de apoio domiciliário, creches, pré-escolar e centros de atividades de ocupação de tempos livres.

Na última reunião do género promovida por D. Manuel Quintas, em outubro último, os agentes pastorais chamaram a atenção para “o aumento da procura dos refeitórios e cantinas sociais” que também integram o leque de apoios concedidos pelos centros.

Na altura foram identificadas outras situações como “a crescente dificuldade manifestada pelos encarregados de educação no que toca ao pagamento das despesas com os seus educandos” e “o aumento do abandono dos idosos, resultante, também, das dificuldades financeiras das famílias”, adianta o comunicado da Diocese do Algarve.

JCP

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