Vaticano: Francisco lembra cristãos perseguidos

Papa pede «franqueza e coragem» aos católicos no anúncio da sua fé

Cidade do Vaticano, 14 abr 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco lembrou hoje no Vaticano os cristãos que são perseguidos em todo o mundo, pedindo “franqueza e coragem” aos católicos no anúncio da sua fé.

“Rezemos em particular pelos cristãos que sofrem perseguições: neste tempo há muitos cristãos que sofrem perseguições, muitos, muitos, em muitos países. Rezemos por eles, com amor, do nosso coração, para que sintam a presença viva e reconfortante do Senhor ressuscitado”, disse, desde a janela do apartamento pontifício sobre a Praça de São Pedro, perante dezenas de milhares de pessoas.

O Papa argentino apresentou uma reflexão sobre as dificuldades sentidas pelas primeiras comunidades cristãs e disse que o exemplo destes fiéis é válido para “a Igreja de todos os tempos”: “Quando uma pessoa conhece verdadeiramente Jesus Cristo e acredita nele, experimenta a sua presença na vida e a força da ressurreição, não pode fazer outra coisa do que comunicar esta experiência”.

“O amor fraterno é o testemunho mais próximo que podemos dar de que Jesus está connosco, vivo, de que Jesus ressuscitou”, referiu, num dos momentos improvisados da sua intervenção.

Francisco realçou que quando um cristão encontra “incompreensões ou adversidades” neste anúncio, deve comportar-se como Jesus e responder “com o amor e a força da verdade”.

“Peçamos a ajuda de Maria Santíssima para que a Igreja anuncie em todo o mundo, com franqueza e coragem, a ressurreição do Senhor e dê um testemunho válido com sinais de amor fraterno”, acrescentou.

O Papa comentou uma passagem da Bíblia sobre a pregação dos apóstolos em Jerusalém, após a morte e ressurreição de Jesus, apesar das ameaças a que estavam sujeitos.

“Onde encontravam força para este testemunho os primeiros discípulos? Mais: donde vinha a alegria e a coragem do anúncio, apesar dos obstáculos e das violências?”, questionou.

Estas pessoas simples, marcadas pela “presença do Senhor ressuscitado e a ação do Espírito Santo”, transmitiam aos outros a sua “experiência tão forte e pessoal de Cristo”, sem medo de “nada nem ninguém”.

Como habitualmente, o Papa despediu-se com votos de “bom domingo e bom almoço”.

Após a oração do Regina Caeli, Francisco apresentou uma nova mensagem na sua conta da rede social Twitter: “Recordemo-lo bem todos nós, não se pode anunciar o Evangelho de Jesus sem o testemunho concreto da vida”.

OC

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