Bispo frisa que Igreja tem «responsabilidade acrescida» na disponibilização do seu património
Guarda, 13 abr 2013 (Ecclesia) – O bispo da Guarda considera que o turismo religioso e a valorização do património material e imaterial da Igreja Católica, “de importância evidente no panorama nacional”, constituem “caminhos da nova evangelização”.
“O turismo religioso está a conquistar estatuto muito próprio no conjunto das motivações que levam as pessoas a deslocar-se”, sublinha D. Manuel Felício em texto publicado no jornal diocesano ‘A Guarda’, acrescentando que o património cristão é uma “marca” da “identidade portuguesa”.
As principais celebrações da Semana Santa e as festas mais importantes “transfiguram” as localidades “com o número de pessoas atraídas e vindas das mais variadas procedências”, enquanto que os santuários e centros de peregrinação “ganham cada vez mais importância”, observa.
O prelado acentua que a Igreja tem “responsabilidade acrescida” na disponibilização do seu património, ao mesmo tempo que lhe cabe “acolher bem” quem pretende participar nos “eventos celebrativos da Fé”.
O documento refere que a inventariação de todo o património de arte cristã da diocese da Guarda decorre “em bom ritmo”.
A exibição “com qualidade” das peças, que está a ser estudada com o Museu de Arte Sacra diocesano, e a definição de roteiros de turismo religioso constituem os objetivos traçados para o setor.
“As pessoas procuram a arte, mas também desejam conhecer a mensagem do nosso riquíssimo património religioso. A nós pertence-nos acolhê-las e disponibilizar-lhes, da melhor forma, o importante património de que dispomos”, assinala.
D. Manuel Felício pretende “facilitar ao máximo a acessibilidade” ao património, que “está a interessar cada vez mais visitantes”, e habilitar guias para a sua apresentação.
RJM