Os partidos da maioria apresentaram ontem no Parlamento um voto de congratulação pela assinatura da Concordata que mereceu votação favorável de todas as forças políticas, à excepção do Bloco de Esquerda. A assinatura oficial da nova Concordata aconteceu no passado dia 18 de Maio, no Vaticano. O voto de congratulação do PSD e do CDS-PP diz que a nova Concordata “pode constituir um novo patamar de estabilidade nas relações entre a Igreja Católica e o Estado português”, e exprime o desejo de que constitua “um passo para favorecer um melhor entendimento” entre as duas partes. A vice-presidente da Assembleia da República, Leonor Beleza, sublinhou não querer antecipar o debate de ratificação que terá de ocorrer, mas realçou na nova Concordata “as alterações de estilo e linguagem, a adequação às regras da lei de liberdade religiosa, a consciência da presença singular da Igreja Católica em Portugal e o espírito de colaboração e de cooperação que o texto revela”.