Guarda, 15 mar 2013 (Ecclesia) – O bispo da Guarda recebeu com “surpresa” o novo Papa mas sustenta que a eleição do cardeal argentino D. Jorge Mario Bergoglio pode “conduzir a Igreja por caminhos renovados de fidelidade ao Evangelho”.
Numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA, D. Manuel Felício recorda o modo como Francisco, “jesuíta, amigo dos pobres, com prática de grande proximidade às pessoas e grupos sociais” se dirigiu aos fiéis na primeira noite do seu pontificado.
Quando surgiu na varanda da Basílica de São Pedro, na última quarta-feira, no Vaticano, o Papa “apresentou-se sem discurso e sem programa, porque as suas prioridades são as mesmas de Jesus Cristo”, sublinha o prelado.
O antigo arcebispo de Buenos Aires, de 76 anos, “escolheu o nome de Francisco, o grande reformador de Assis (c.1181-1226) que foi autêntica lufada de ar fresco para dentro e para fora da Igreja na sociedade medieval de então”.
“É essa brisa do Espírito que o mundo espera do Papa”, acrescenta o bispo da Guarda, confiante de que, 50 anos depois, os católicos vão também assistir a uma “remota decidida” das propostas do Concílio Vaticano II.
JCP