Aveiro, 15 mar 2013 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro pediu hoje às suas comunidades que se associem com fé ao novo Papa, que rezem por ele e pela Igreja Católica no início de um novo ciclo “de esperança para o mundo”.
Num texto enviado à Agência ECCLESIA, D. António Francisco dos Santos desafia as paróquias a viverem “em comunhão de alegria e oração” este momento de mudança na hierarquia eclesial, aproveitando o dinamismo da Missão Jubilar.
Iniciada em outubro de 2012, a iniciativa tem como lema “Vive esta hora” e está integrada nos 75 anos da restauração da Diocese aveirense.
O prelado refere que Francisco, por ser proveniente de “uma Igreja jovem a crescer em dinamismo pastoral, como é a Igreja da América Latina”, deve servir de exemplo para os fiéis de Aveiro, para tomarem com “um aumentado vigor” o “belo caminho que o Espirito do Senhor” os convida a fazer, até ao final deste ano.
D. Francisco dos Santos convida ainda “todos os sacerdotes a partilhar com as comunidades cristãs aveirenses, no dia 19, Solenidade de São José”, a missa que o sucessor de Bento XVI vai presidir no Vaticano, “em ação de graças pela eleição do novo Pastor e pelo início do seu ministério de sucessor de Pedro.
“Que nunca lhe falte a certeza da nossa oração fraterna e o testemunho da nossa comunhão eclesial”, reforça o bispo.
O prelado define o Papa argentino como “um Pastor amado pelo seu povo, testemunha de uma experiência de proximidade fraterna, de simplicidade reconhecida, de lucidez determinada e de coragem profética”.
“Sabe que é chamado a trabalhar por dentro a alma da Igreja e a ampliar para novos átrios os horizontes da missão, sem medo nem fronteiras”, aponta.
O bispo de Aveiro lembra também a “bela carta” que Francisco, ainda como D. Jorge Mario Bergoglio, cardeal da Igreja Católica e arcebispo de Buenos Aires, “escreveu aos seus diocesanos, com data de 25 de fevereiro, antes de ir para Roma” para participar no Conclave eleitoral.
O novo Papa “pediu-lhes que vivam esta Quaresma e a Semana Santa que se aproxima, numa Igreja de portas abertas, capaz de quebrar rotinas e sair ao encontro daqueles que ainda não se aproximam da Igreja e celebrar com eles, em Dia de Ramos, a festa de Jesus que anda no meio do seu povo”, cita o prelado.
JCP