Vaticano: Sacerdote timorense revela expetativas do continente asiático relativamente ao novo Papa

Padre Nélson saúda facto da liderança católica ter recaído sobre alguém que percebe os desafios das comunidades católicas emergentes

Cidade do Vaticano, 15 mar 2013 (Ecclesia) – O padre timorense Nélson da Costa Freitas, que acompanhou no Vaticano a eleição de Francisco, considera a escolha de um Papa argentino, proveniente das comunidades católicas emergentes da América do Sul, muito significativa para o seu país.

Em declarações concedidas hoje à Agência ECCLESIA, o sacerdote realça que “a Igreja na Ásia está a crescer, tem muitas vocações masculinas e femininas”, pelo que este é também o momento indicado para a Igreja Católica “ter uma orientação especial” para aquele continente.

No que diz respeito à Igreja timorense, o padre Nélson da Costa Freitas diz que se trata de uma comunidade “dinâmica, com muitos jovens, que participam nas atividades”, mas que enfrenta ainda muitos obstáculos sociais, sobretudo ao nível das “condições de vida”.

“É preciso melhorar as coisas, a economia, o campo do trabalho, muitos timorenses têm formação mas não têm emprego”, adianta o sacerdote, certo de que o novo Papa poderá ajudar a “renovar” mentalidades e condições sociais.

A escolha do antigo arcebispo de Buenos Aires, D. Jorge Mario Bergoglio, para suceder a Bento XVI foi acolhida com entusiasmo em Timor-Leste, “muitos acompanharam-na pela televisão e pelos jornais”, revela o membro do clero timorense.

Em Roma há cerca de cinco meses, o padre Nélson sublinha que “na vida da Igreja Católica de Timor está muito presente o que vai acontecendo no Vaticano”.

“As pessoas ficaram contentes e esperam que o Papa possa ter um bom coração, trabalhe bem e mantenha a unidade e a paz em todo o mundo”, complementa.

PR/JCP

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