Portugal: Arcebispo de Évora diz que o Papa Francisco é o «homem de fé» que «a Igreja precisava»

«Deus fala às pessoas através dos acontecimentos, e este é um grande acontecimento do século XXI», sustenta D. José Alves

Évora, 14 mar 2013 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora classifica o novo Papa como o “homem de fé” que “a Igreja precisava” para conseguir ultrapassar os desafios que tem atualmente pela frente.  

Em declarações prestadas ao departamento arquidiocesano de comunicação social, enviadas hoje à Agência ECCLESIA, D. José Alves destaca a capacidade que Francisco demonstrou, enquanto arcebispo de Buenos Aires, em se aproximar das pessoas, sobretudo “daquelas com menos possibilidades”.

“Ele próprio se dedicava a fazer ações de evangelização junto dos bairros mais pobres, vivia muito simplesmente, num apartamento reduzido”, conta o prelado.

Em termos humanos, o bispo de Évora destaca também a “tranquilidade, a humildade e a serenidade” do Papa argentino, que ficou patente esta quarta-feira no Vaticano, através da “forma como apareceu e se dirigiu aos fiéis da Praça de São Pedro”, no dia em que o mundo ficou a conhecer o sucessor de Bento XVI.

Nesse momento, o Papa “usou a linguagem habitual e comum das pessoas e recorreu ainda ao humor”, salienta o prelado, recordando o episódio em que Francisco disse que os seus colegas cardeais tinham elegido alguém “quase” do “fim do mundo”.

D. José Alves considera ainda a escolha de D. Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, como “uma autêntica novidade”, já que para além de ser “o primeiro Papa da América do Sul”, é também “o primeiro a utilizar o nome Francisco e o primeiro jesuíta a sentar-se na Cadeira de Pedro”.

“Deus fala ao mundo, fala às pessoas através dos acontecimentos, e este é um grande acontecimento do século XXI, um homem que tem um passado brilhante enquanto intelectual, enquanto académico”, conclui.

JCP

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Agência ECCLESIA

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