Venezuela: Igreja Católica reza pelo «eterno descanso» de Hugo Chávez

Arquidiocese de Caracas apela às forças políticas que promovam «a calma e a harmonia da população» e evitem «violência»

Caracas, 06 mar 2013 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Caracas expressou as “condolências” pela morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ocorrida esta terça-feira após “longa e penosa” doença, e reza a Deus “pelo eterno descanso da sua alma”.

“Nestes momentos, perante a ausência absoluta do Presidente da República, é preciso que todos os Poderes Públicos apliquem os mecanismos previstos na Constituição”, sublinha o comunicado publicado na página da arquidiocese da capital venezuelana.

Os cinco bispos auxiliares e o vigário geral da arquidiocese, que assinam a mensagem, pedem ao Governo para salvaguardar a ordem pública e apelam às forças políticas que promovam “a calma e a harmonia da população”, evitando a “violência”.

O cardeal Jorge Urosa Savino, arcebispo de Caracas, preside a uma missa exequial em Roma, dado que se encontra no Vaticano para participar no conclave que vai eleger o sucessor de Bento XVI, adianta o texto.

O convite para a participação na celebração, que decorre em data e igreja a anunciar, estende-se “a todos os venezuelanos que queiram participar nesse ato religiosos para rezar pelo eterno descanso do Presidente Chávez”.

As informações sobre a “missa exequial solene” que vai ser celebrada na catedral de Caracas serão prestadas “oportunamente” por D. Luis Rivera, bispo auxiliar da arquidiocese e seu governador eclesiástico durante a ausência do cardeal arcebispo.

O comunicado recorda a doutrina católica sobre a Eucaristia, que se “oferece para glória de Deus em honra a Ele e aos santos, e para rezar tanto pelos vivos como pelo defuntos”, no desejo de que Deus ajude as pessoas a “viver de acordo com a sua Palavra” e sejam perdoados “os pecados cometidos”.

A Conferência Episcopal da Venezuela, que não emitiu qualquer nota sobre a morte de Hugo Chavéz, publicou a 8 de janeiro um documento sobre a situação do país em que manifestava solidariedade ao presidente diante do “momento difícil da sua doença”, acrescentando que rezava pela sua “saúde física e espiritual”.

RJM

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