Quaresma: Bispo de Leiria-Fátima propõe roteiro contra «défice de espiritualidade»

Programa para este ano inclui uma peregrinação diocesana à Cova da Iria, a 17 de março, sob o lema «Com Maria, caminhamos pela fé»

Leiria, 13 fev 2013 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima diz que o tempo quaresmal que hoje se inicia deve ser encarado pelos católicos como um “caminho de conversão” rumo a uma vida mais dedicada ao bem-estar dos irmãos e ao testemunho de Deus.

Com o título «Reavivar o dom da fé e crescer na caridade», a mensagem de D. António Marto para a Quaresma 2013 fala nos 40 dias de preparação para a Páscoa como uma época “muito importante”, de “profunda purificação” e de “cura interior”.

O prelado salienta a importância de cada crente “reavivar a sua fé em Jesus Cristo e fazer uma revisão sobre a sua vivência cristã no quotidiano”.

Para aquele responsável, “o verdadeiro défice da Igreja não é tanto de organização, mas sobretudo de fé e de espiritualidade”.

“A Quaresma convida a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos sacramentos, e ao mesmo tempo a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo”, aponta o bispo de Leiria-Fátima, citando a mensagem que Bento XVI escreveu para este tempo litúrgico.

No que diz respeito ao reforço dos laços com Cristo, a Diocese propõe um conjunto de atividades para realizar a nível “pessoal e comunitário”, que vão desde “exercícios espirituais” à realização de uma “peregrinação diocesana a Fátima”, dia 17 de março, sob o lema “Com Maria, caminhamos pela fé”.

Estará também disponível – para utilização “em várias ocasiões e de vários modos” – uma catequese sobre “O Credo dos Apóstolos: a beleza da profissão de fé cristã”, elaborada pelo próprio D. António Marto.

Quanto ao plano da caridade e da “renúncia” quaresmal, ela será este ano “destinada, em partes iguais, para a Cáritas Diocesana e para o Fundo Social Solidário instituído pela Conferência Episcopal Portuguesa”.

“Neste momento de dificuldade económica, torna-se ainda mais evidente que é necessário partilhar. Compreende-o bem quem tem um coração bom e generoso: mesmo se não se tem muito, pode-se continuar a ajudar quem tem ainda menos”, conclui o bispo.

A Quaresma é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa (celebrada este ano a 31 de março), a principal festa do calendário cristão.

JCP

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