José Ribeiro e Castro, deputado e presidente da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura saúda «virar de página» promovido pelo Governo
Lisboa, 01 fev 2013 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, José Ribeiro e Castro, diz que o recuo do Governo na “privatização” da RTP, em favor da reestruturação, constitui oportunidade única para melhorar o serviço público nesta área.
Num texto publicado na edição mais recente do Semanário ECCLESIA, o deputado do CDS-PP sublinha a necessidade da Rádio Televisão Portuguesa “sair deste processo mais sólida e escorreita, capaz de viver com sobriedade e rigor financeiro apenas com a taxa e a publicidade” e ao mesmo tempo de assegurar uma programação “de qualidade”.
José Ribeiro e Castro, que fez parte de “um amplo movimento cívico em defesa do serviço público de rádio e televisão”, saúda o “virar de página” promovido pelo Governo.
A decisão pela não privatização “merece ser saudada”, na medida em que a entrega de um dos canais de televisão públicos ao setor privado “provocaria um cataclismo generalizado no mundo dos media pelo aperto em que se encontra o mercado da publicidade”.
“Por outro lado”, salienta o mesmo responsável, “o ambiente económico desfavorável tornava o negócio desinteressante para qualquer investidor consistente no mundo da comunicação social”.
O deputado do CDS-PP sublinha que a RTP conta “com excelentes profissionais” e representa “uma cultura de serviço social” que não pode estar sujeita a “alienação”.
A existência de dois canais de televisão e da rádio pública, mediante a garantia de pressupostos como o “pluralismo, a boa cobertura territorial, a vasta representação social, o rigor e a exigência” permite “prestar um serviço de preciosa utilidade social”, aponta Ribeiro e Castro.
“Certamente” que poderão existir “ideias e modelos diferentes” sobre a forma de concretizar o serviço público, mas essa é precisamente a essência de um projeto que é “de todos” e para “todos”, conclui.
JCP