Lamego: D. António Couto assinalou um ano à frente da diocese com conferência sobre «Fé e Ciência»

Num encontro com os fiéis em Almacave, bispo mostrou-se determinado em levar o Evangelho às pessoas «de forma calorosa, atenta e carinhosa»

Lamego, Viseu, 30 jan 2013 (Ecclesia) – D. António Couto completou esta terça-feira um ano à frente dos destinos da Diocese de Lamego e numa conferência aberta aos fiéis, em Almacave, manifestou a sua vontade em privilegiar o testemunho do Evangelho.

Em declarações reproduzidas pelo gabinete de comunicação da Igreja Católica lamecense e enviadas à Agência ECCLESIA, o bispo salientou a importância de “proclamar a Palavra de Deus, de forma calorosa, atenta e carinhosa” ao “coração” das comunidades locais.

Durante uma conferência dedicada ao tema “Fé e Ciência”, o prelado realçou ainda a importância de “não confundir fé com fideísmo”.

“A fé não se reduz ao sentimento e necessita da luz da razão e da ciência para ser verdadeira, autêntica”, apontou.

O encontro de D. António Couto com os fiéis, acolhido pelo Centro Paroquial de Almacave, na cidade de Lamego, “contou com a presença de sacerdotes, religiosas e demais fiéis da Diocese de Lamego, bem como com um considerável número de autoridades civis e militares”, adianta o serviço informativo diocesano.

Antes da conferência, o antecessor do prelado à frente daquela comunidade católica, D. Jacinto Botelho, bispo emérito de Lamego, saudou a “sabedoria humilde” de D. António Couto, que tem sabido “guiar e elevar o povo que lhe está confiado”.

A formação laical, a criação de equipas de ação social e a redução de arciprestados foram algumas das orientações que marcaram o primeiro ano do bispo natural do Distrito do Porto, mais concretamente de Vila Boa do Bispo, em Marco de Canaveses, onde nasceu há 60 anos.

No que diz respeito à nova divisão territorial da diocese, que dos 14 arciprestados (conjuntos de paróquias) passou para seis, ela deveu-se sobretudo à falta de sacerdotes e consequentemente à necessidade de criar áreas pastorais mais amplas.

Com o desenvolvimento de novas equipas de ação social, o prelado procurou responder a outros dois grandes desafios presentes na região, a desertificação demográfica e o isolamento a que estão sujeitas diversas comunidades, “para que “para que ninguém se sinta sozinho, abandonado ou desfigurado”.

A Diocese de Lamego, que se distribui por 223 paróquias da margem sul do rio Douro, goza da característica, única em Portugal, de a cidade onde está sediada não ser sede de distrito.

JCP/RJM/PR

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top