Portalegre: Bispo visitou feridos e familiares das vítimas mortais do acidente na Sertã

D. Antonino Dias preside esta terça-feira a missa de corpo presente

Portalegre, 28 jan 2013 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco encontrou-se hoje com famílias das 11 vítimas mortais do acidente de autocarro que ocorreu no domingo, próximo da Sertã, bem como com alguns dos feridos.

“Estive hoje de manhã no Hospital de Castelo Branco para visitar os feridos internados, incluindo o motorista, e também estive com familiares dos falecidos”, revelou D. Antonino Dias à Agência ECCLESIA.

“Aos familiares manifestei-lhes a minha comunhão na dor, no sofrimento e na fé. Os feridos estavam razoavelmente bem”, relatou.

O velório realiza-se em várias igrejas da cidade, adiantou o prelado, que esta terça-feira preside na Sé de Portalegre, pelas 10h00, à missa de corpo presente com a maior parte das vítimas mortais.

Depois de assinalar que “há uma grande consternação e ambiente pesado em Portalegre”, o bispo mencionou o caso de três casais “em que morreram marido e esposa”.

“A Igreja tem estado sempre presente, inclusivamente na pessoa dos dois párocos da cidade, responsáveis pelas paróquias da Sé e de S. Lourenço, e eu também já manifestei a minha disponibilidade para o que fizer falta”, sublinhou.

“Estamos muito unidos [às autoridades municipais], procurando todos ajudar a ultrapassar este momento difícil”, disse D. Antonino Dias.

O autocarro, de matrícula espanhola, transportava um grupo com mais de 40 pessoas que se dirigia de Portalegre a São Paio de Oleiros, Santa Maria da Feira, para visitar o denominado “maior presépio do mundo em movimento”, tendo-se despistado e caído numa ravina, 200 km a nordeste de Lisboa.

Dez das vítimas mortais moravam no Concelho de Portalegre e uma residia em Assumar, Concelho de Monforte.

A mensagem que D. Antonino Dias pretende transmitir na missa de corpo presente “vai ser um apelo à esperança”: “Com a morte a vida não acaba. É isso que fundamenta a nossa vida e o nosso caminhar. A vida e a morte são dois momentos correlativos. Encontrar-nos-emos um dia, todos”.

RJM

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