Balasar: Santuário da Beata Alexandrina recebeu mais grupos de peregrinos em 2012

Balasar, Porto, 15 jan 2013 (Ecclesia) – O Santuário de Balasar, no Concelho de Póvoa de Varzim e Arquidiocese de Braga, onde nasceu, viveu e morreu a Beata Alexandrina, recebeu em 2012 mais cinco grupos de peregrinos do que no ano anterior.

Em 2012 foram registados 317 grupos, cada um com uma média de 56 pessoas, enquanto que em 2011 chegaram ao santuário 312 grupos compostos por uma média de 53 peregrinos, revela uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Oito por cento dos grupos tiveram origem no estrangeiro (EUA, Itália, Irlanda, Líbano, Croácia e Coreia do Sul), o que significa um aumento de três pontos percentuais em relação a 2011.

A maioria dos grupos portugueses provém das dioceses vizinhas do Norte Litoral (Porto, Braga e Aveiro), refere o relatório, onde também se lê que “é durante o verão e aos fins de semana que a afluência é maior”.

Setembro destaca-se devido à afluência de peregrinos por ocasião das festividades de Nossa Senhora das Dores, na Póvoa de Varzim, arciprestado onde o Santuário e a Paróquia de Balasar estão integrados.

A página do santuário sublinha que “o levantamento estatístico é mais rigoroso” entre maio e outubro “devido à presença do Posto da Equipa de Acolhimento”, e a nota de imprensa lembra que “é necessário considerar as milhares de pessoas que para agradecer, pedir, rezar” se deslocam ao túmulo da Beata.

Alexandrina Maria da Costa nasceu a 30 de março de 1904 e morreu no dia 13 de outubro de 1955, na data de aniversário da última aparição da Virgem Maria aos pastorinhos, na Cova de Iria, em 1917.

A leiga pertencente à União dos Cooperadores Salesianos foi declarada Beata pelo Papa João Paulo II a 25 de abril de 2004, no Vaticano.

Entre os dados apresentados na nota biográfica publicada nessa ocasião refere-se que “depois de 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de se alimentar, vivendo exclusivamente da Eucaristia”.

“Em 1943, por quarenta dias e quarenta noites, foram rigorosamente controlados por médicos o jejum absoluto e a anúria, no hospital da Foz do Douro, no Porto”, destaca o mesmo texto.

RJM

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