Cáritas quer rejuvenescer ação social

Fátima, Santarém, 14 jan 2013 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa pretende promover o “rejuvenescimento” da sua rede de colaboradores e prepará-los para as novas realidades que a instituição católica tem de enfrentar.

“Estamos perante um grande desafio, que urge encarar com toda a urgência, no sentido de percebermos que não podemos ter a mesma metodologia, a mesma linguagem, a mesma estratégia de há 4 ou 5 anos para atender as pessoas que hoje procuram os serviços sociais da Igreja”, disse à ECCLESIA o presidente da organização de solidariedade, Eugénio Fonseca.

A Cáritas Portuguesa realizou este sábado em Fátima uma ação de formação para os seus agentes, que contou com cerca de 40 participantes, na qual se refletiu sobre a atividade, identidade e missão desta entidade.

Eugénio Fonseca sublinha que o perfil “de quem pede ajuda é diferente”, visto que “muitas pessoas querem que as auxiliem na reelaboração de projetos de vida para voltarem a encontrar os meios de subsistências próprios”.

A Carta Apostólica ‘Intima Ecclesiae Natura’ [A natureza íntima da Igreja] de Bento XVI, que apresenta orientações sobre o serviço da caridade, também foi objeto de reflexão.

A Cáritas é o “serviço oficial da Igreja” para a ação social, mas não esgota a ação católica nesse campo, disse Eugénio Fonseca.

O “grande desafio” da Cáritas é perceber, “com toda a urgência”, que “não se pode ter a mesma metodologia, a mesma linguagem e as mesmas estratégias para atender as pessoas que hoje procuram os serviços sociais da Igreja” como se tinha há alguns anos, concluiu.

PR/LFS

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Agência ECCLESIA

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