Cinema: Guia para um final feliz

ausência e a frustração – está longe de ser uma tarefa fácil. Mas foi a que assumiu o realizador David O. Russell ao propor-se simultaneamente retratar, convidar à reflexão e divertir os espetadores com a adaptação do romance “Silver Linings Playbook” de Matthew Quick (2008) ao cinema.

 

Num estilo ágil e mais descontraído do que profundo, “Guia para um Final Feliz”, cujo título adotado em português perverte pela fraca acuidade o original – transformando uma simples sugestão de otimismo para com o inesperado num pretenso ‘livro de instruções para uma felicidade garantida’ -, é uma simpática abordagem à forma como lidamos com os nossos problemas. Do ímpeto de evasão à procura dos paliativos mais imediatos, do desmoronamento à reconstrução da relação a dois, da dúvida e do pessimismo à convicção e à esperança em melhores dias, tudo começando no princípio de que é de dentro de nós que parte a solução, eis um filme que de forma suave é capaz de tocar questões importantes que fazem parte do nosso dia-a-dia – questões nossas ou dos que nos rodeiam.

No início da ronda anual de premiações americanas, “Guia para um Final Feliz” consta já de uma longa lista de galardões, incluindo a nomeação aos Golden Globes nas categorias de Melhor Filme, Melhor Argumento e Melhor Ator e Atriz principais (Bradley Cooper e Jennifer Lawrence).

ausência e a frustração – está longe de ser uma tarefa fácil. Mas foi a que assumiu o realizador David O. Russell ao propor-se simultaneamente retratar, convidar à reflexão e divertir os espetadores com a adaptação do romance “Silver Linings Playbook” de Matthew Quick (2008) ao cinema.

Num estilo ágil e mais descontraído do que profundo, “Guia para um Final Feliz”, cujo título adotado em português perverte pela fraca acuidade o original – transformando uma simples sugestão de otimismo para com o inesperado num pretenso ‘livro de instruções para uma felicidade garantida’ -, é uma simpática abordagem à forma como lidamos com os nossos problemas. Do ímpeto de evasão à procura dos paliativos mais imediatos, do desmoronamento à reconstrução da relação a dois, da dúvida e do pessimismo à convicção e à esperança em melhores dias, tudo começando no princípio de que é de dentro de nós que parte a solução, eis um filme que de forma suave é capaz de tocar questões importantes que fazem parte do nosso dia-a-dia – questões nossas ou dos que nos rodeiam.

No início da ronda anual de premiações americanas, “Guia para um Final Feliz” consta já de uma longa lista de galardões, incluindo a nomeação aos Golden Globes nas categorias de Melhor Filme, Melhor Argumento e Melhor Ator e Atriz principais (Bradley Cooper e Jennifer Lawrence).

Margarida Ataíde

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