D. José Policarpo comenta documento do Concílio Vaticano II sobre a Igreja
Lisboa, 06 dez 2012 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa apresentou hoje uma nova reflexão sobre o Concílio Vaticano II (1962-1965), na qual afirmou que a transformação de cada pessoa e da sociedade passa pela adesão à verdade revelada em Jesus.
“A verdade é que nos orienta, é a luz da nossa vida, inspira as nossas opções, revela o sentido profundo da nossa existência. Essa verdade tem a sua fonte em Deus”, diz D. José Policarpo, numa intervenção apresentada no canal do patriarcado no YouTube, a oitava do programa ‘Acreditar com o Concílio’.
Segundo o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o grande anúncio da pregação de Jesus foi “o Reino de Deus”.
“Quando todos os homens aprenderem com Jesus a maneira perfeita de se relacionarem com Deus e com os homens seus irmãos, o Reino de Deus estará completamente presente na humanidade. Ele significa a verdade de Deus entre os homens e essa verdade é o amor”, sublinhou.
O comentário do cardeal-patriarca parte de uma passagem da constituição conciliar ‘Lumen gentium’ (Luz dos povos), sobre a Igreja.
Na reflexão escrita que acompanha o vídeo, D. José Policarpo diz que deve ser a “maneira de ser e de viver, própria de Deus, a inspirar a maneira dos homens viverem, na sua relação com Deus e uns com os outros”.
O patriarca de Lisboa refere ainda que a Igreja existe “porque, em Cristo, os homens começam a viver, imitando-o, na adoração de Deus e no amor dos irmãos”, como “uma semente cheia de força, capaz de germinar” e fazer dos seus membros “homens novos e do mundo uma fraternidade”.
“A vocação da Igreja é ser, cada vez mais, Reino de Deus e atrair o mundo para essa verdade divina. A própria Igreja é, no meio do mundo, essa semente do Reino”, acrescenta.
OC
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