Coimbra: Natal com os não crentes

D. Virgílio Antunes diz que a festa cristã oferece paz para todos, em situação difícil

Coimbra, 21 dez 2012 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra pede na sua mensagem de Natal que esta quadra sirva para aproximar as pessoas da Igreja e ofereça paz aos que vivem situações difíceis.

“Ouso mesmo incentivar os não crentes, a entrar numa igreja nesta quadra, a contemplar o presépio, a ouvir a voz do silêncio ou a permanecer durante a Missa, pois pode ali revelar-se-lhes o espírito do Natal e abrir-se-lhes a porta da fé”, refere D. Virgílio Antunes, num texto divulgado através da página da diocese na internet.

Após deixar votos de que nenhum cristão, mesmo que se considere “pouco praticante”, deixe de participar na missa do Natal, o responsável apela aos que “andam distantes da vida da Igreja ou os que vivem situações económicas, familiares e humanas difíceis a reencontrarem de novo a alegria e a paz de coração em Deus”.

“A justiça e a solidariedade nas relações sociais, laborais e familiares, juntamente com o amor e a caridade são, por um lado, as exigências que brotam do Natal, e, por outro, as razões superiores para que o celebremos”, explica.

O prelado alerta para as tradições nascidas à volta da quadra natalícia que são “alheias ao seu sentido original” e convida os católicos “a um Natal de fé professada, que oferece fundamentos sólidos para a alegria e a festa de Deus e dos homens”.

“O Natal da fé professada e celebrada constitui o maior apelo à fé vivida enquanto fonte de uma cultura de comunhão, partilha e dom”, precisa.

No contexto da crise económica, indica D. Virgílio Antunes, essa cultura “manifesta-se visivelmente em gestos concretos de solidariedade e em atitudes reais de amor”.

“O Natal potencia a capacidade de as pessoas saírem ao encontro dos outros e torna-se a maior força impulsionadora da fraternidade humana”, assinala.

OC

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Agência ECCLESIA

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