Reino Unido: Tribunal Europeu dos Direitos Humanos julga caso de discriminação religiosa

Lisboa, 05 set 2012 (Ecclesia) – Uma funcionária da British Airways, uma enfermeira e dois funcionários públicos começaram a ser ouvidos esta terça-feira no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem num processo em que acusam o governo britânico de discriminação religiosa.

A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) destaca o caso de Nadia Eweida, antiga empregada da British Airways que foi dispensada por se ter recusado a tirar um crucifixo que usava ao pescoço, situação idêntica à que aconteceu à enfermeira Shirley Chaplin.

As outras duas situações dizem respeito a Gary McFarlane, um conselheiro matrimonial que foi despedido por se ter recusado a prestar sessões de terapia a homossexuais, e Lillian Ladele, uma funcionária pública sancionada quando se recusou a presidir a uma cerimónia de união de facto entre dois homens.

Estes casos estão a ser avaliados por causa da Convenção Europeia dos Direitos Humanos que proíbe a discriminação religiosa e garante a liberdade de pensamento, consciência e religião, refere a AIS.

AIS/OC

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