Irmão Roger lembrado em cerimónia presidida pelo atual prior da comunidade
Taizé, França, 17 ago 2012 (Ecclesia) – A Comunidade ecuménica de Taizé, em França, recordou esta quinta-feira o 7.º aniversário da morte do seu fundador, o irmão Roger, numa cerimónia presidida pelo atual prior, irmão Alois.
Roger Schütz-Marsauche (1915-2005) foi assassinado a 16 de agosto de 2005, durante a celebração da oração da noite, por uma mulher com perturbações mentais.
Na intervenção que hoje foi publicada no site da comunidade, o irmão Alois recordou o monge suíço como alguém que vivia de “uma certeza: Deus acompanha cada ser humano, mesmo quem não tem consciência disso”.
“Nesta confiança na presença de Deus em cada um, ele [irmão Roger] encontrava uma alegria e uma paz que procurava comunicar aos outros”, disse o prior da comunidade, situada cerca de 400 quilómetros a sudeste de Paris.
Este responsável destacou ainda a “simplicidade de vida” do irmão Roger e associou-a à figura de São João Baptista, apresentado nos evangelhos como precursor de Jesus Cristo, que também teve uma morte violenta.
O irmão Alois revelou que frère Roger, como era conhecido, tinha uma natureza “muitas vezes inquieta” que o levou a travar um “combate interior” e lhe permitiram transmitir “a alegria e a confiança em Deus”.
Em conclusão, o atual prior convidou os presentes a “simplificar e partilhar”, como pedia o fundador da comunidade ecuménica, apresentado como exemplo o gesto de solidariedade com o Sudão do Sul, que saiu recentemente de vinte anos de guerra, promovido através da ‘Operação Esperança’.
A comunidade de Taizé foi fundada em 1940 e é hoje constituída por mais de 100 irmãos, de várias nacionalidades e igrejas cristãs, recebendo semanalmente a visita de milhares de jovens.
OC