Mundo precisa de «jovens que alimentem esta paixão por Jesus Cristo», realça bispo de Portalegre-Castelo Branco
Idanha-a-Nova, Castelo Branco, 06 ago 2012 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, considera que a presença de 17 mil pessoas no 22.º Acampamento Nacional de Escuteiros (ACANAC) é um sinal de “esperança” para a Igreja Católica.
Em declarações prestadas ao gabinete de imprensa do certame, que decorre até sexta-feira no Centro Nacional de Atividades Escutistas (CNAE) de Idanha-a-Nova, situado no Distrito de Castelo Branco e a 250 km a nordeste de Lisboa, o prelado classificou ainda a concentração como “um ponto de referência para o próprio movimento”.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família, o mundo de hoje precisa de “jovens que alimentem esta esperança de viver e esta paixão por Jesus Cristo”.
Dirigindo-se especificamente às crianças, jovens e adultos que estão envolvidos no evento, vindos dos mais diversos pontos do país, o responsável católico desafiou-os a serem “felizes” e a ajudarem outros a alcançarem essa felicidade, “empenhando-se nas comunidades, nos agrupamentos” e sobretudo “deixando um mundo melhor”.
O responsável católico deixou esta mensagem no final da eucaristia deste domingo, que marcou o segundo dia do ACANAC 2012.
D. Antonino Dias aproveitou ainda a ocasião para saudar a “metodologia” escutista, que ajuda a “crescer através do jogo, do convívio, da participação” e do “respeito pela natureza”.
O Acampamento Nacional de Escuteiros tem como lema «Educar para a Vida», lançado pela Organização Mundial do Movimento Escutista para responder à questão “que pretende/faz o Escutismo”.
A iniciativa, que se realiza habitualmente a cada quatro anos, regista na sua 22.ª edição o maior número de inscrições de sempre: 2800 “lobitos” (dos 6 aos 10 anos), 5800 “exploradores” (entre os 10 e os 14 anos), 5600 “pioneiros” (dos 14 aos 18), 2100 “caminheiros” (a partir dos 18 até aos 22 anos) e 700 adultos.
JCP