Jornadas de verão reuniram cerca de 300 participantes em volta do tema da nova evangelização
Porto, 23 jul 2012 (Ecclesia) – A responsável pelo setor da catequese na Diocese do Porto afirmou hoje que o processo catequético proposto pela Igreja Católica tem de integrar a família no percurso da educação para a fé.
Isabel Oliveira realça à Agência ECCLESIA que devido à “complexidade do mundo” a Igreja responde a “esta problemática com um novo ardor e novos métodos”, dado que a catequese está no “coração” da evangelização.
A cidade do Porto acolheu cerca de 300 participantes (catequistas, animadores de jovens e professores) entre sexta-feira e domingo para debaterem estas questões nas VIII jornadas de verão, subordinadas ao tema ‘A catequese no contexto da nova evangelização’.
Um dos workshops destas jornadas versava sobre a questão ‘Dinâmicas: Adolescência… e agora?’, dado que os jovens de hoje “vivem num mundo global e complexo” com “muitas propostas e solicitações”.
Neste contexto, os jovens “estão muito desenraizados de valores e de posturas” e as competências espirituais que “devem ser desenvolvidas logo na infância, não o são”, lamenta Isabel Oliveira.
A catequese só consegue rivalizar com as outras propostas quando “toca nos jovens, no coração da sua vida” e acrescenta: “Quando isso acontece, eles trazem outros”.
Nos tempos que correm, os catequistas não “podem apenas dizer duas coisas”, mas “agarrar naquilo que o adolescente é tocar-lhe no coração”, frisou a responsável pelo setor da catequese
“É muito exigente e complexo ser educador na fé”, referiu Isabel Oliveira, que coloca também a tónica na “vocação e paixão” neste caminho.
‘Danças contemplativas’ foi o tema de um bloco das jornadas que pretendeu ajudar os formandos a “trabalhar com todo o ser – corpo e espírito – a partir da concentração e da música”, disse.
Uma forma de “entender a simbólica” com músicas meditativas, finalizou.
LFS