“De todos os cantos da terra, ecoam sinais de conflito, de exclusão, de desencanto e de desamor” concluíram os participantes das II Jornadas de Espiritualidade da Família Secular Franciscana Hospitaleira (FASFHIC), realizadas nos dias 21 e 22 de Março, em Fátima. Em declarações à Agência ECCLESIA a Irmã Maria de Fátima Azevedo disse que os elementos da FASFHIC, “vivem a sua condição laical e estão inseridos no mundo familiar e profissional” mas “partilham o mesmo carisma das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição”. Um encontro subordinado ao tema “a hospitalidade – dom e serviço” porque “pretendemos despertar a consciência dos leigos para o serviço na dimensão Franciscana Hospitaleira”. Tudo isto porque as desigualdades “acentuam-se a cada novo dia que surge, e o ser humano é lançado na aventura de procurar fora de si a solução para os problemas e muitas vezes a felicidade” – salientam as conclusões finais do encontro. Para pertencer a esta «família» terão “de ter no mínimo 18 anos” e fazer uma “caminhada de formação que durará no mínimo três anos”. Actualmente, a FASFHIC conta com presença de mais de cem elementos que estão distribuídos por 20 Fraternidades em todo o país. Apesar da sua vida profissional e familiar “ainda arranjam tempo para ajudar o irmão do lado, especialmente em áreas sociais”. E adianta: como cristãos leigos somos desafiados a fazer o enraizamento da Igreja no tempo e no espaço, através da vida de cada dia, vivida em coerência com o Evangelho e na fidelidade à graça do Baptismo”. Uma forma diferente de servir, que segundo a Irmã Maria de Fátima Azevedo, “tem uma tónica peculiar e própria” que passa primeiro por “conhecer o mundo, amar o mundo e estar no mundo”.
