Coimbra: Último adeus a D. Albino Cleto

D. Virgílio Antunes presidiu ao funeral do seu antecessor, destacando proximidade e vida de serviço à Igreja

Coimbra, 18 jun 2012 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra presidiu hoje ao funeral do seu predecessor no cargo, D. Albino Cleto, que morreu na última sexta-feira, aos 77 anos, evocando o “rasto de bondade” por ele deixado, em particular junto “dos mais pequenos”.

“Entra na alegria do teu Senhor, porque nenhuma das dores humanas te foi indiferente”, disse D. Virgílio Antunes na homilia da celebração, que decorreu na Sé Nova, perante vários bispos e dos padres da diocese, para além de autoridades civis e militares.

Para o atual responsável, D. Albino Cleto foi exemplo de “proximidade extrema” nos vários trabalhos que desenvolveu, “com a oferta de si mesmo no serviço da Igreja e da humanidade”.

Albino Mamede Cleto, bispo de Coimbra entre março de 2001 e julho de 2011, nasceu na freguesia de São Pedro em Manteigas, na Diocese da Guarda, a 3 de março de 1935.

Padre no Patriarcado de Lisboa, foi nomeado bispo auxiliar da diocese a 6 de dezembro de 1982, por João Paulo II, e ordenado a 22 de janeiro de 1983, no Mosteiro dos Jerónimos.

O mesmo Papa polaco nomeou-o bispo coadjutor de Coimbra no dia 29 de outubro de 1997, tendo tomado posse no dia 11 de janeiro de 1998 e sucedido a D. João Alves três anos depois.

Para D. Virgílio Antunes, o seu predecessor parte com a sensação de “dever cumprido”, lembrando um “rosto amigo e bom” e falando na sua vida como “uma grande missão e uma apressada peregrinação”.

Este sábado, o presidente da República Portuguesa homenageou, em comunicado, o percurso de vida de D. Albino Cleto, que morreu nos Hospitais da Universidade de Coimbra, evocando-o como uma “personalidade de destaque” da Igreja Católica.

“D. Albino Cleto exerceu um magistério e uma ação pastoral marcantes, quer pelo seu sentido humanista de abertura ao mundo, quer pela clarividência com que, na linha do ensinamento do Concílio Vaticano II, soube ler os sinais dos tempos”, refere Aníbal Cavaco Silva numa mensagem de condolências à família do prelado, publicada pelo site da Presidência.

O cortejo fúnebre segue esta tarde em direção à terra natal do prelado, onde às 17h00 vai ser celebrada uma missa (Igreja de São Pedro – Manteigas) presidida pelo bispo da Guarda, D. Manuel Felício.

OC

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Agência ECCLESIA

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