Os católicos portugueses podem esperar uma grande adesão dos jovens ao convite feito por João Paulo II para que estes “sejam construtores da paz”, na sua mensagem para a XVIII Jornada Mundial da Juventude. Esta Jornada será celebrada no Domingo de Ramos, 13 de Abril, nas Igrejas locais e segundo o presidente do Departamento Nacional de Pastoral Juvenil, Manuel Sousa, “a história mostra-nos que os jovens são sensíveis a esta convocatória, que já ganhou foros de tradição”. De facto, já desde 1985 se celebra a Jornada da Juventude, a nível diocesano, no Domingo de Ramos, a partir do que o Papa propôs no Ano Internacional da Juventude em 1984. A celebração diocesana não será tão mediática como as gigantescas celebrações em torno do Papa, mas “o trabalho que se faz é o mesmo, praticamente, do que quando se celebra com o Papa, porque as Jornadas celebradas a nível mundial são sempre precedidas pelo encontro dos jovens com o seu Bispo”, revela Manuel Sousa. Em 2003, e por causa da guerra no Iraque, a mensagem de João Paulo II desafia os jovens portugueses e de todo o mundo a testemunhar que “só Jesus pode dar a verdadeira paz ao coração dos homens e aos povos da terra”. O responsável nacional pela Pastoral Juvenil concorda que “este ano há um enquadramento especial e as várias celebrações diocesanos não ficarão indiferentes às circunstâncias concretas, de inserção na realidade e nos sinais dos tempos”, para acrescentar que “a mensagem do Papa faz um apelo para que, à volta de Maria, encontremos a paz e é evidente que estamos num tempo em que é necessário privilegiar o encontro com Maria, Mãe da Paz”. Todas as Dioceses portuguesas vão desenvolver um trabalho específico no dia 13 de Abril. A celebração diocesana não implica uma celebração de milhares de jovens num espaço único – pode acontecer a nível paroquial ou dos arciprestados – mas é certo que nesse dia se ouvirá mais um grito a favor da paz em todo Portugal.
