Vaticano: Papa lembra beatificação de João Paulo II

Bento XVI saudou peregrinos polacos reunidos na audiência pública semanal

Cidade do Vaticano, 02 mai 2012 (Ecclesia) – Bento XVI recordou hoje no Vaticano o primeiro aniversário da beatificação de João Paulo II (1920-2005), perante milhares de peregrinos polacos, destacando “o testemunho da sua vida, o ensinamento e o amor pela pátria”.

O Papa polaco foi proclamado beato a 1 de maio de 2011, na Praça de São Pedro; a penúltima etapa para a declaração da santidade, na Igreja Católica, concluiu uma primeira fase de trabalhos, iniciada em maio de 2005.

“Reforçados pela sua intercessão celeste, sede fiéis a Deus, à Cruz e ao santo Evangelho”, pediu Bento XVI aos peregrinos presentes na audiência pública desta semana.

De acordo com o direito canónico, para a canonização é necessário um novo milagre atribuível à intercessão do beato João Paulo II a partir da data da beatificação.

Aos peregrinos de língua portuguesa, Bento XVI lembrou o início do mês de maio, “especialmente dedicado” à Virgem Maria: “Procurai vivê-lo com uma oração diária mais intensa e fiel, em particular pela reza do terço, conforme recomendação da Santa Igreja e desejo repetidamente expresso pela Virgem Maria”.

[[v,d,3095,Audiência geral de 02 de maio de 2012]]A catequese papal, em várias línguas, foi dedicada ao “primeiro mártir cristão”, Santo Estêvão, “à sua relação com Deus, à meditação da história da salvação, à contemplação do agir de Deus que atingiu o seu ponto culminante em Jesus Cristo”.

“De facto, retomando a oração de Jesus na cruz, Estêvão pede perdão para os seus algozes e reza: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Embora seja retomada de Cristo, esta oração é dirigida ao próprio Jesus, que ele contempla glorificado à direita do Pai”, explicou.

Para Bento XVI, a oração de cada católico “deve ser contemplação de Jesus como Senhor” da “vida diária”.

“Em Jesus, sob a guia do Espírito Santo, podemos também nós dirigir-nos a Deus com confiança de filhos que se dirigem a um Pai que os ama infinitamente”, acrescentou, em português.

O Papa considera que, a exemplo de Santo Estêvão, cada fiel é chamado a “descobrir a ação de Deus na História”.

OC

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