Juventude: Centro Académico de Braga aposta na formação espiritual e humana dos universitários

Organismo ligado aos Jesuítas pretende criar «ambiente saudável» entre estudantes de diferentes instituições de ensino superior

Braga, 28 fev 2012 (Ecclesia) – A formação humana e espiritual constitui a prioridade do Centro Académico de Braga (CAB), que segundo o seu diretor, padre António Valério, quer “abrir os horizontes” à comunidade académica para além do ambiente universitário.

Em notícia publicada hoje no Semanário Agência ECCLESIA, cujo dossier é dedicado à Arquidiocese de Braga, o sacerdote jesuíta explica que as atividades deste ano incidem nas “relações humanas”, procurando a “troca de opiniões entre crentes e pessoas que não acreditam em Deus ou que andam à procura”.

Os encontros pretendem também “criar um ambiente saudável” que favoreça o entrosamento entre alunos, professores e funcionários de diferentes instituições do ensino superior bracarense, sobretudo das universidades do Minho e Católica.

A nível espiritual e teológico o CAB, integrado na Companhia de Jesus, propõe o “Faithbook”, conjunto de cinco sessões sobre os “pilares do cristianismo”: Bíblia, liturgia, história da Igreja, vidas e escritos dos primeiros autores da era cristã (Patrística), bem como fé e arte.

O programa formativo abrange ciclos de conferências sobre “o elogio do humano”, com palestras acerca dos sentidos, corpo e interioridade, bem como acerca da espiritualidade associada a Santo Inácio de Loyola, fundador dos Jesuítas.

O CAB, por onde também passam estudantes que “não conhecem muito da Igreja e da tradição cristã”, tem um grupo de ação social com voluntários que colaboram num lar de terceira idade, casa de saúde para doentes mentais e colégio para crianças carenciadas, além de apoiarem pessoas sem-abrigo.

Grande parte dos jovens da arquidiocese bracarense “vêm de uma tradição religiosa familiar bastante forte”, pelo que “estão acomodadas àquilo que conhecem”, explica o sacerdote.

As atividades do Centro, por onde passam semanalmente cerca de 200 universitários, ajudam os jovens a aprofundar os seus conhecimentos e “é sempre com alguma surpresa que pensam as tradições de outra maneira”.

O responsável salienta igualmente que o CAB “investe muito nas celebrações litúrgicas” para ajudar a assembleia a entender melhor o núcleo do cristianismo.

RJM

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