Faro, 24 fev 2012 (Ecclesia) – O Gabinete de Informação da Diocese do Algarve emitiu um comunicado onde esclarece a “suspensão do exercício das funções” do provedor da Santa Casa Misericórdia de Portimão.
O documento, enviado hoje à Agência ECCLESIA, sublinha que “face aos elementos disponíveis”, considera que esta suspensão “no momento em que eventualmente venha a ser proferido despacho de pronúncia por um Juiz de Instrução constitui um compromisso aceitável que compatibiliza o respeito pelo principio da presunção de inocência a que todo o arguido tem direito e salvaguarda o prestígio, bom nome e normal continuidade das atividades de solidariedade social desenvolvidas pela Misericórdia de Portimão”.
Na reunião com o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, esta quarta-feira, o provedor “prestou os pertinentes esclarecimentos” e reiterou ao prelado “o compromisso já assumido anteriormente perante a assembleia geral da instituição e que se traduz em “suspender o exercício de funções caso venha a ser pronunciado pelo Juiz de Instrução, prevendo-se que venha a iniciar-se muito em breve a fase de Instrução do processo”, lê-se no documento.
Na referida reunião, o bispo do Algarve pediu esclarecimentos sobre a situação e “não pôde deixar de observar que não obstante o inquérito judicial em curso remontar ao ano de 2008, nunca os órgãos sociais da Misericórdia de Portimão dele deram qualquer notícia à Diocese, entidade de tutela eclesiástica da Irmandade da Misericórdia de Portimão enquanto Associação canónica de fiéis”, refere.
LFS