Bispo do Porto escreve às famílias da diocese

Porto, 28 dez 2011 (Ecclesia) – O bispo do Porto escreveu às famílias da diocese, afirmando que o mundo “precisa urgentemente de se tornar ‘familiar’, vizinho e solícito dos outros”.

“É nas famílias que tal se aprende, naturalmente; também sobrenaturalmente, pela graça do Matrimónio. Daí irradia pelo crescimento dos seus membros, alargando a paternidade e a maternidade humanas à absoluta misericórdia divina”, assinala D. Manuel Clemente, num texto disponibilizado pela página da diocese na Internet.

Para o prelado, a “maior realização duma família humana é colaborar com Deus no alargamento da família de todos” e “o melhor prémio da pedagogia familiar é ver os mais novos ‘partirem’, para que tal aconteça”.

“Assim os pais – e os avós e outros parentes mais velhos – cumprem a sua missão; assim se reverão no futuro em que Deus os espera”, prossegue.

O bispo do Porto constata o “espírito de família” que se sente naqueles que vivem “na reciprocidade constante dos seus membros”, considerando que é “isto mesmo que as famílias cristãs devem experimentar ativamente, neste Natal e todos os dias”.

“Crescer é aprender com os pais o que só a paternidade, como proteção e incentivo, pode demonstrar, e o que só a maternidade, como ternura e cuidado, pode proporcionar: ambas são pedagogia de um Deus que nos cria e envolve”, acrescenta.

O prelado recorda que “foi numa Família que Jesus nasceu e cresceu”, um ponto “que não é acessório nem de somenos”.

“É esse o desígnio de Deus, que em família nos criou e numa família nos recriou”, escreve.

“Assim começou na terra a grande Família dos Filhos de Deus, que somos chamados a constituir e é a vocação da humanidade inteira”, precisa o bispo do Porto.

A mensagem sublinha que o “programa pastoral” da diocese nortenha incide este ano na família e na juventude, com “muitas atividades em curso ou preparação”, com um lugar especial para o “Encontro Família e Juventude”, de 1 a 3 de junho do próximo ano.

“Vai ser um grande momento de reflexão, celebração e festa para todos os diocesanos”, assinala D. Manuel Clemente.

OC

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