D. José Policarpo considera que a humanidade perdeu «o sentido e a grandeza da vida»
Lisboa, 25 dez 2011 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa apresentou hoje o Natal como a celebração da “luz de Cristo”, que deve “estar presente em todo o discernimento da realidade, pessoal e social”.
“É ela que revela o pecado, as ‘trevas’ que nos envolvem, ilumina o caminho e nos faz conhecer o convite de Deus para vivermos já com o desejo da vida eterna”, disse D. José Policarpo na homilia da missa da noite de Natal, na sé lisboeta.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa citou várias passagens dos Evangelhos que ligam o nascimento de Jesus à “luz” que “brilhou nas trevas”.
“Estas trevas são a situação da humanidade que se esqueceu de Deus e deixou de perceber na sua luz o sentido e a grandeza da vida”, prosseguiu.
Jesus, disse ainda, é luz “porque revela o sentido, ilumina o caminho, anuncia a plenitude da vida e, por isso, é fonte de alegria”.
Para D. José Policarpo, “a fé corrige e plenifica” as “fontes humanas de luz”, enquanto “fonte de discernimento que, ao iluminar a realidade do homem, o seu presente e o seu futuro, indica caminhos de verdade, de amor, de contemplação”.
“A interpelação que o Natal nos faz é esta: a luz de Cristo ilumina, hoje, a nossa vida?”, questionou.
Neste sentido, o cardeal-patriarca convidou os presentes à “escuta da Palavra” e à “oração”.
“Desejo-vos a todos que este Natal seja a festa da Luz de Cristo a iluminar os caminhos da nossa vida”, finalizou.
OC