Lisboa, 21 dez 2011 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga escreveu um documento sobre o Conselho Pastoral Paroquial, órgão consultivo que reúne leigos sob a presidência do pároco, com o objetivo de desencadear a reforma do anúncio e testemunho da mensagem cristã.
“Que esta Carta [Pastoral] seja um ponto de partida para que se mude a nossa forma de projetar a ação pastoral”, aponta D. Jorge Ortiga em texto publicado no site da arquidiocese bracarense.
O também presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana considera que o Conselho Pastoral Paroquial é um “espaço privilegiado” para os católicos reverem a sua “identidade, vivência e missão eclesial”.
O documento abre com reflexões sobre o Concílio Vaticano II (1962-1965): “Passados quase 50 anos do acontecimento mais importante do séc. XX para os católicos, pergunto-me se o ideal conciliar proposto já é uma realidade”, questiona.
A parte inicial da Carta, disponível nos serviços centrais da arquidiocese, inclui considerações sobre o sínodo diocesano e o contexto social e eclesial do território, que a par do Concílio “fundamentam, definem e contextualizam a urgência do Conselho Pastoral Paroquial”, explica D. Jorge Ortiga.
O texto prossegue com uma apreciação “sobre as funções e critérios para o bom funcionamento” daquele órgão, no qual os fiéis prestam “a sua ajuda na promoção da ação pastoral”, como define o Código de Direito Canónico.
RJM