Natal: Arcebispo de Évora pede atenção a quem sofre na «solidão» e na «pobreza envergonhada»

D. José Alves sublinha importância do «anúncio» para conhecer mensagem transmitida por esta celebração

Évora, 21 dez 2011 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora apelou hoje os católicos a procurarem “atrás das portas onde mora a solidão e a pobreza envergonhada” para assim celebrarem o Natal anunciando a mensagem de Jesus.

Na sua mensagem natalícia, enviada à Agência ECCLESIA, D. José Alves lembra “aqueles que pouco ou nada têm e não se abrigam apenas nas grutas de animais”.

“Também os podemos encontrar em barracas, nas camas dos hospitais, nos estabelecimentos prisionais, no vão das escadas (…), nos rostos das crianças carenciadas de afeto e de esperança, nos corações dilacerados pelo abandono e em tantos seres humanos que vagueiam sem rumo no mar alto da vida”, indica o prelado.

Após afirmar que “nenhuma festa é tão profusa e insistentemente anunciada como a festa de Natal”, o arcebispo de Évora sublinha que “o anúncio foi e ainda é essencial” para chegar ao “conhecimento do Deus de amor e misericórdia”.

“Só quem escutou a palavra do anúncio, acreditou nela, se pôs a caminho e encontrou o que lhe fora anunciado poderia reconhecer naquela criança o Salvador, adorá-lo e oferecer-lhe presentes, como prova inequívoca de gratidão e amor sincero”, refere.

Como há dois mil anos, prossegue D. José Alves, “o anúncio do nascimento do Salvador continua a ser necessário e há de ser feito por mensageiros escolhidos e enviados por Deus”.

A mensagem natalícia admite, por outro lado, que “a reação ao anúncio continua a ser muito diversificada”.

“A par das reações de indiferença, de rejeição ou de hesitação reflexiva também existe a reação daqueles que escutam o anúncio, acreditam nele e partem prontamente à procura do Salvador, como os pastores e os magos”, elenca.

Em conclusão, o arcebispo de Évora fala numa festa que anuncia à humanidade “uma grande alegria”.

“O mesmo Salvador que nasceu em Belém, ‘hoje’ continua a nascer na vida daqueles que escutam o anúncio, o reconhecem revestido de humanidade e lhe fazem as suas ofertas, como os pastores e os magos fizeram a Jesus, Filho de Deus e de Maria”, pode ler-se.

OC

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