Coreia: Bispos do Sul esperam que morte de Kim Jong-il abra caminho à «reunificação»

Presidente do episcopado deseja nova política, centrada «no diálogo, na paz e na reconciliação»

Lisboa, 19 dez 2011 (Ecclesia) – O presidente da Conferência Episcopal da Coreia do Sul espera que a morte do líder norte-coreano Kim Jong-il possa ser “o início de uma viragem” que leve à “reunificação” da península.

“Esperemos que o Senhor dê coragem e luz aos irmãos norte-coreanos para que possam voltar a uma política centrada no diálogo, na paz e na reconciliação”, assinalou D. Peter Kang, bispo de Cheju, numa declaração enviada à agência Fides, do Vaticano.

Kim Jong-il dirigiu a Coreia do Norte desde 1994 e morreu no sábado, aos 69 anos, vítima de um ataque cardíaco quando viajava de comboio, anunciou hoje a imprensa oficial de Pyongyang.

Kim Jong-Un, com menos de 30 anos, foi designado sucessor do pai na liderança da única dinastia comunista da História, depois de ter sido nomeado general de quatro estrelas e vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores em 2010.

Para o presidente do episcopado católico sul-coreano, o novo líder do Norte “não tem qualquer experiência política e não parece gozar de muita confiança, por parte do povo”.

“Ninguém o conhece, é um líder que surge do nada. As nossas esperanças vão sempre no sentido do início de um caminho de paz e reconciliação. Este evento [a morte de Kim Jong-il] pode ser um sinal de que o Senhor quer uma transformação fundamental no país”, diz D. Peter Kang à Fides.

OC

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