D. Gilberto Reis publica mensagem de Natal pedindo gesto em favor da Caritas
Setúbal, 14 dez 2011 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal alertou hoje contra a cultura do “salve-se quem puder”, exigindo aos católicos que saibam “cultivar o bem comum, fazendo suas as alegrias, os sonhos e as dificuldades das outras pessoas”.
“A celebração do Natal de Jesus Cristo tem sempre lugar. E mais ainda o tem, em tempos de crise, pois que o Natal é precisamente a resposta de Deus ao sofrimento do homem desempregado, preso, doente, em solidão, desorientado ou paralisado pelo egoísmo que o fecha aos outros e a Deus”, escreve D. Gilberto Reis, no documento enviado à Agência ECCLESIA.
Após agradecer “tantos e tão belos gestos de dedicação aos mais pobres” na diocese, o prelado propõe “um pequeno gesto de acolhimento fraterno, em ordem a um Bom Natal”.
“Há famílias, que na noite de Natal, abrem a mesa a outras pessoas. É um gesto belo. Convido-o, a fazê-lo, mesmo se não convidar alguém para a sua mesa, entregando na Caritas Diocesana de Setúbal o valor correspondente a esse gesto ou mais ainda”, escreve.
O bispo sublinha que os “meios de apoio aos mais carenciados estão esgotados, dado o aumento de pedidos de ajuda”.
A mensagem episcopal refere que “quem acolhe o amor do Deus Menino, com um coração simples e aberto, encontra, seja qual for a sua situação, (nova) luz e esperança para abrir novos caminhos no seu coração e na sociedade”.
“É bom e possível e urgente ser justo, verdadeiro, acolhedor e fraterno”, pode ler-se.
Para D. Gilberto Reis, “quem acolhe o amor do Deus Menino é capaz de renunciar ao seu justo conforto para ajudar os mais pobres a crescerem”.
“Fazer-se próximo e acolher o irmão que sofre é condição e fruto dum bom e feliz Natal”, assinala o prelado.
OC