Mensagem assinala final do Ano Europeu e projeta novo ciclo dedicado ao «Envelhecimento Ativo», em 2012
Lisboa, 05 dez 2011 (Ecclesia) – A Confederação Portuguesa do Voluntariado apelou hoje a uma “maior e mais cuidada atenção aos outros”, designadamente aos “concidadãos que vivem em situação de maior empobrecimento”.
Numa mensagem pelo Dia Internacional dos Voluntários, enviada à Agência ECCLESIA, a direção da Confederação destaca o “culminar” do ‘Ano Europeu das atividades voluntárias que promovem uma cidadania ativa’ (AEV), celebrado durante 2011.
“Chegar ao cume não é terminar a tarefa, mas atingir mais uma etapa. E a que se pretendia alcançar com a celebração deste Ano Europeu revelou-se muito significativa para o reconhecimento da importância do voluntariado como forma efetiva de praticar uma autêntica cidadania”, pode ler-se.
O Centro de Congressos de Lisboa acolhe esta tarde, a partir das 18h00, o encerramento oficial do AEV 2011 e a transição para o ‘Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações’ 2012.
Esta cerimónia conta com a presença do ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, de Fernanda Freitas, presidente nacional do AEV 2011, e Elza Chambel, presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado.
Pedro Mota Soares anunciou este domingo a criação de um ‘Plano Nacional de Voluntariado’, que pretende “chamar ações de responsabilidade social para dentro do próprio Estado”.
Para a Confederação Portuguesa do Voluntariado, é necessário que não se esqueça a “causa galvanizadora” deste ano, procurando “impulsionar iniciativas mais criativas para responder às novas necessidades”.
Nesse contexto, sublinha-se a importância de “aumentar o número de voluntários nas organizações, não só porque há pessoas que sentem as dificuldades dos outros e se disponibilizam para entrar em projetos de superação das consequências e causas da crise, como os afetados por ela optam por servir, graciosamente, a comunidade”.
A mensagem da Confederação propõe a criação de “novos paradigmas de organização social e económica que não permitam a existência de crises como a atual e valorizem mais a pessoa como destinatário do desenvolvimento”.
Quanto a 2012, o documento destaca as “potencialidades do envelhecimento ativo e do diálogo intergeracional”, em ligação com a celebração deste ano.
“Ser voluntário é uma boa opção para se ir envelhecendo ativamente e um modo de ser e de estar em que se pode servir um bem comum, aproveitando a experiência dos mais velhos e a ousadia dos novos”, indica a direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado, presidida pela Caritas Portuguesa.
Em conclusão, a organização “saúda todos os voluntários – mulheres e homens – deste país e as instituições que os integram, felicitando a todos por tanta generosidade e dedicação, sem as quais muitos milhares de concidadãos, viveriam no sofrimento, sonegados na sua dignidade e incapazes de encarar o futuro com esperança”.
OC