Fátima, Santarém, 02 dez 2011 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima publicou um novo tomo da Documentação Crítica, relativo aos primeiros quatro meses de 1930, num total de 262 registos, entre artigos de jornais, cartas e documentos oficiais.
O livro corresponde a um período em que o santuário “já era considerado um grande centro de peregrinação europeu”, escreve Pedro Penteado, membro da Comissão Científica, segundo nota de imprensa enviada à Agência ECCLESIA.
O “crescendo devocional” a Nossa Senhora do Rosário de Fátima manifestado por peregrinos de Portugal e do estrangeiro “era indicador que se divisava para breve um reconhecimento mais formal das Aparições da Cova da Iria”, refere o investigador.
A ratificação da Igreja Católica aconteceu com a “Carta Pastoral sobre o Culto de Nossa Senhora da Fátima”, assinada pelo bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, a 13 de outubro de 1930, treze anos após a última aparição.
A obra publicada pela Comissão Científica coordenada pelo Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa abrange 59 cartas, cinco documentos de caráter oficial, 197 artigos ou correspondências em periódicos e um apontamento.
O 13.º tomo da Documentação Crítica de Fátima, que à semelhança dos anteriores inclui recortes dos diários católicos de Lisboa, “Novidades” e “A Voz”, bem como do semanário leiriense “O Mensageiro”, tem 447 páginas e está à venda por 15 euros.
De acordo com a nota assinada pelo diretor do Serviço de Estudos e Difusão do santuário integrado na diocese de Leiria-Fátima, prevê-se para 2012 a edição de mais duas publicações referentes aos restantes quadrimestres de 1930.
RJM