Genebra, Suíça, 16 nov 2011 (Ecclesia) – O Observador Permanente da Santa Sé junto das instituições das Nações Unidas em Genebra, Suíça, considerou “inaceitável” que a comunidade internacional permita a morte de pessoas vítimas de bombas de fragmentação,
Falando na 4ª conferência para a revisão e limitação do uso de algumas armas convencionais, esta segunda-feira, o arcebispo Silvano Maria Tomasi criticou ainda a tendência para “enfraquecer as normas de direito humanitário”.
As bombas de fragmentação contêm um dispositivo que, ao abrir-se, liberta um grande número de pequenas bombas, as quais permanecem nos locais atingidos durante vários anos, podendo explodir a qualquer momento.
“A Santa Sé está desiludida com a nova postura que está a ser tomada em relação ao tema da eliminação das bombas de fragmentação”, disse o representante da Santa Sé.
O arcebispo italiano lembrou, por outro lado, que nos últimos cinco anos, “a conferência de Genebra dedicou grande parte dos seus esforços, do tempo e dos recursos financeiros para responder aos riscos causados por estas armas”.
A falta de avanços na área é, para a Santa Sé, um enfraquecimento do Estado de Direito.
“Numa situação de instabilidade internacional e num mundo incerto, o direito internacional humanitário é uma medida de segurança indispensável”, concluiu D. Silvano Tomasi.
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