Secretário de Estado da Segurança Social destaca respostas do Programa de Emergência Social
Lisboa, 14 nov 2011 (Ecclesia) – O secretário de Estado da Segurança Social considerou hoje preocupante o número crescente de famílias que pedem ajuda às instituições de solidariedade social, comentando os números divulgados este domingo pela Caritas Portuguesa.
Marco António Costa afirmou que o Governo está atento aos problemas que “vão surgindo permanentemente na sociedade em termos de exclusão social”.
A Caritas alertou este domingo para o aumento do risco de pobreza para cada vez mais famílias, considerando que “com a falta de emprego e o número crescente de desempregados, a coesão familiar está em risco”.
A posição é assumida no comunicado final do Conselho Geral da organização católica, enviado à Agência ECCLESIA, encontro que reuniu representantes de 19 das 20 dioceses portuguesas, em Fátima.
O documento refere que nos primeiros dez meses de 2011, as Caritas diocesanas já atenderam cerca de 28 mil famílias portuguesas.
“Os números são alarmantes porque correspondem a um acréscimo significativo em relação ao mesmo período do ano anterior”, indicam os membros da organização de solidariedade e ação humanitária da Igreja.
“Claro que são números que nos preocupam. Não foi por acaso que o Governo se antecipou aos próprios números e criou um Programa de Emergência Social”, afirmou o secretário de Estado aos jornalistas, à margem do congresso internacional “Família e adoção – construção da identidade”, que está a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
“Ao criar este programa não foi para criar um ‘slogan’, foi para dar uma resposta. Nós estamos a falar de mais de 600 milhões de euros que estão envolvidos neste programa de emergência social, que dá respostas diversas às múltiplas questões que vão surgindo permanentemente na sociedade portuguesa em matérias de exclusão social”, explicou Marco António Costa.
Lusa/OC