Ecumenismo/Ecologia: Igrejas no Quénia homenageiam Wangari Maathai

Nobel da Paz 2004 foi a primeira mulher africana a receber o galardão

Lisboa, 27 set 2011 (Ecclesia) – Os responsáveis das Igrejas cristãs no Quénia uniram-se em homenagem a Wangari Maathai, primeira mulher africana a receber o prémio Nobel da Paz, falecida este domingo, aos 71 anos, num hospital de Nairobi.

Maathai era reconhecida pelo seu empenho em favor da proteção do ambiente, a promoção da democracia e da paz.

“Espero que o seu espírito seja seguido por outros. Ela era uma pessoa muito prestável, que queria que os outros vivessem em paz e harmonia”, disse D. Boniface Lele, arcebispo católico de Mombaça, em declarações à ENInews (Notícias Ecuménicas Internacionais, sigla em inglês).

O moderador da Igreja Presbiteriana da África Oriental, David Gathanju, referiu, por seu lado, que Wangari Maathai “ofereceu-se mental e fisicamente para salvar a criação de Deus através dos seus esforços de conservação”.

O antigo arcebispo anglicano Benjamin Nzimbi lembrou “uma líder forte e consistente, em especial no cuidado pelo meio ambiente”.

“As Igrejas e outras organizações beneficiaram imenso com o seu trabalho, que deixa lições-chave para o mundo”, acrescenta.

Wangari Maathai, Nobel da Paz em 2004, fundou o “Green Belt Movement” (Movimento Cintura Verde), em 1977, principal programa de plantação de árvores em África, destinado a promover a biodiversidade dando, ao mesmo tempo, emprego às mulheres.

OC

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