Suécia: «Espírito de serviço» português ajudou a animar 22º Jamboree Mundial Escutista

«Foi uma prova cabal de como eles sentem e vivem o escutismo e isso, para nós, é muito importante», destaca o chefe José Carlos Oliveira

Lisboa, 08 ago 2011 (Ecclesia) – A comitiva portuguesa que esteve na Suécia a participar na 22ª edição do Jamboree Mundial Escutista regressou este domingo a Portugal com a moral em alta e um sentimento de dever cumprido.

“É sempre bom quando temos a oportunidade de contactar com escuteiros de todo o mundo, sentir a dimensão, a diversidade e a riqueza que tem este movimento, espelhadas em jovens de vários continentes”, realça José Carlos Oliveira, chefe do contingente luso, em entrevista concedida hoje à Agência ECCLESIA.

Depois de passar 12 dias no meio de cerca de 40 mil escuteiros, que encheram o acampamento de Kristianstad (a mais de 500 quilómetros a sul de Estocolmo), aquele responsável dá sobretudo graças pela forma como o escutismo continua a “cativar os mais novos”.

Um entusiasmo que, realça, assenta sobretudo em três pilares: “o trabalho em grupo, as atividades programadas de acordo com a sensibilidade dos jovens e o contacto com a natureza”.

No que diz respeito aos cerca de 900 escuteiros portugueses que marcaram presença no certame deste ano, José Carlos Oliveira destaca sobretudo a disponibilidade e a alegria com que eles encararam as diversas atividades propostas.

Uma parte do contingente integrou a equipa de serviço do Jamboree, e “para além do serviço normal que tinham ainda se voluntariaram muitas vezes para fazer horas extras de trabalho, uma prova do espírito de serviço que possuem”.

Em virtude desse esforço, que envolveu “muitas horas extra na cozinha a lavar loiça ou a dar apoio na preparação da comida”, vários jovens lusos receberam o prémio de “jamboree heroes” (n.d.r. heróis do Jamboree).

“Foi uma prova cabal da maneira como eles sentem e vivem o escutismo, e isso para nós foi um aspeto muito positivo também”, sublinha o chefe lisboeta, que presenciou ainda momentos dedicados à oração e à partilha de culturas e tradições, onde imperaram a simplicidade e boa disposição.

“Com os recursos que tinham em campo, os jovens portugueses fizeram os tradicionais arroz doces, bacalhau, alguns levaram enchidos e queijos, trocaram peças de uniformes e distintivos, tudo isso contribuiu para enriquecer esta experiência”, recorda.

Lançado em 1920 pelo inglês Baden-Powell, fundador do movimento escutista, o Jamboree Mundial de Escuteiros realiza-se de quatro em quatro anos, juntando atualmente jovens vindos de mais de 150 países.

JCP

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