Évora: Igreja ultrapassa «capacidades humanas», diz D. Manuel Madureira Dias

Bispo emérito do Algarve celebrou bodas de ouro sacerdotais na sua diocese de ordenação

Évora, 27 jun 2011 (Ecclesia) – D. Manuel Madureira Dias dedicou a celebração dos seus 50 anos de sacerdócio às futuras vocações, convidando-as a não apoiarem o seu ministério “em forças ou capacidades humanas”, mas sim na confiança em Deus.

“Para desempenhar cabalmente o seu ministério, o enviado deve entender que a ‘seara’ não é dele, mas daquele que o enviou, não age por conta própria, precisa de saber que quem o pode ajudar é somente aquele que é o Bom Pastor” sublinhou o bispo emérito do Algarve, durante uma celebração eucarística na catedral de Évora, diocese na qual foi ordenado padre.

De acordo com um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a cerimónia contou com as presenças do cónego Joaquim Chorão Lavajo e do padre Manuel Lopes Botelho, colegas de curso do homenageado, e foi presidida pelo arcebispo eborense D. José Alves.

Em representação da família eclesial, estiveram diversos bispos, sacerdotes, diáconos e também o enviado do Papa Bento XVI a Portugal, D. Rino Passigato.

Estendendo a sua gratidão a todos os familiares, pela “amizade e oração”, o prelado prosseguiu com a sua reflexão sobre a responsabilidade daqueles que têm como missão transmitir aos outros a Palavra de Deus.

“Quem anuncia a Boa Nova, que se torne participante do Evangelho que anuncia, fazendo-se pequeno entre os mais pequenos e identificando-se com as situações dos destinatários da Palavra, para conquistar alguns para o Senhor” sublinhou D. Manuel Madureira Dias.

“Queiramos ou não, somos confrontados com o que temos feito bem, de menos bem, de mal” referiu o bispo emérito do Algarve, suplicando à comunidade presente “que implore a misericórdia de Deus” para toda a Igreja.

D. Manuel Madureira Dias, nasceu em Tarouquela, Cinfães, na diocese de Lamego, a 7 de janeiro de 1936.

Depois de concluir os seus estudos, desempenhou diversas funções naquela diocese, como as de pároco de Elvas e vigário episcopal para a pastoral, sendo depois escolhido pelo Papa João Paulo II para o cargo de bispo do Algarve, responsabilidade que assumiu durante 16 anos.

JCP

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