Vaticano: Viagem de Bento XVI a Portugal recordada com «emoção»

Quinze jovens portugueses entregaram álbum ao Papa com imagens da visita de 2010

Cidade do Vaticano, 22 jun 2011 (Ecclesia) – Um grupo de quinze jovens portugueses marcou hoje presença no Vaticano, para lembrar a passagem de Bento XVI por Portugal, entregando-lhe um álbum com centenas de testemunhos e fotografias.

“Ele reconheceu e mostrou-se muito feliz por ver cada um daqueles momentos e acima de tudo disse-nos que a visita a Portugal foi um grande prazer”, disse à Agência ECCLESIA João Valentim, uma das três pessoas que entregaram a obra ao Papa, manifestando “emoção” e “muita alegria”.

A iniciativa, que decorreu no fim da audiência pública semanal, partiu de um projeto intitulado “Eu Acredito”, que em maio de 2010 levou cerca de 11 mil jovens a acompanharem a passagem de Bento XVI pelo nosso país, sobretudo em Lisboa e Fátima.

Da organização fazem parte elementos ligados ao Movimento de Schoenstatt, às Equipas Jovens de Nossa Senhora e ao Centro Universitário Padre António Vieira, integrado na Companhia de Jesus.

Impressionado pela “sensibilidade” e “atenção” que o Papa dedicou ao seu grupo, João Valentim considera que o encontro de hoje “confirma, sem dúvida, que faz sentido haver esta união à volta do sucessor de Pedro”, que traz a cada cristão “uma esperança muito forte”.

“Há uma Igreja viva, jovem, com força, e quisemos transmitir isso ao Papa, que estamos em comunhão e rezamos por ele”, realça.

Em ambiente de boa disposição, a comitiva portuguesa teve também a oportunidade de entregar a Bento XVI uma t-shirt representativa do “Eu Acredito” e de todos quantos participaram na elaboração do álbum de recordações.

No final, ficou a promessa de um novo encontro, desta vez em Madrid, nas Jornadas Mundiais da Juventude, que se realizam entre 16 e 21 de agosto.

Quanto ao futuro do “Eu Acredito”, João Valentim considera que o projeto “sai com mais motivação” e disponível para “outros sinais de comunhão”.

No entanto, “tudo terá de nascer a partir de uma relação pessoal e de uma amizade muito grande com Jesus, caso contrário não vale a pena estar-se a organizar atividades e querer fazer grandes coisas”, conclui.

JCP

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