Marcha juntou cerca de um milhar de pessoas em defesa do matrimónio
Ponte de Lima, Viana do Castelo, 20 jun 2011 (Ecclesia) – Mais de meio milhar de famílias caminharam este domingo pelas ruas de Ponte de Lima, na diocese de Viana do Castelo, pela defesa do matrimónio e repúdio pelas leis “facilitadoras” da desunião.
O dia diocesano da família foi, pela primeira vez, descentralizado e trouxe para a rua as famílias que, empunhando tarjas com mensagens que davam conta da centralidade da família na Igreja e na sociedade.
O rufar dos tambores da Fanfarra dos Escuteiros de Vitorino dos Piães despertou a curiosidade dos que passeavam ou se refrescavam nas esplanadas das principais artérias da vila mais antiga de Portugal.
Entre aquelas famílias estavam meia centena que, durante o ano de 2011, comemoram 25, 50 e 60 anos de matrimónio (dos arciprestado de Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima e Viana do Castelo), que os torna num “modelo de enamoramento”, salientou o bispo da diocese, que presidiu à concelebração eucarística.
D. Anacleto Oliveira considera que uma das principais falhas do Estado, na sua produção legislativa, é ser “facilitador do divórcio”.
Atualmente, prosseguiu o prelado, “é mais fácil a gente desunir-se do que unir-se” e “isto é uma desgraça”.
O bispo de Viana entende que a “zanga” é ocasião para fazer o teste do amor.
Neste sentido, declarou que “o amor autêntico é doloroso porque é renuncia de nós próprios”, cujo exemplo máximo é o próprio Deus na entrega do Filho.
“O amor de um pelo outro prolonga-se na vida dos filhos, estende-se na dos netos, bisnetos, amigos e amigas destes, alargando-se”.
O Secretariado Diocesano da Família, promotor desta iniciativa, ofereceu a cada casal aniversariante, inscrito, uma lembrança da efeméride.
PG/OC