Lisboa, 08 jun 2011 (Ecclesia) – O governo da China vai promover esta quinta-feira a ordenação um bispo “oficial” – não aprovada por Roma – para a diocese de Wuhan, província de Hubei, no centro do país.
Segundo o departamento de informação da Fundação AIS, trata-se do padre Shen Guo’na, que deverá tornar-se no segundo bispo “ilegítimo” – por não estar reconhecido pelo Papa – a ser ordenado na China desde a ordenação do bispo de Chengde, em 20 de novembro de 2010.
Nessa altura, por causa das pressões exercidas sobre os bispos que haviam participado da cerimónia de ordenação, a Santa Sé falou de “violação grave da liberdade religiosa e da liberdade de consciência”.
Também em 2010, a Associação Patriótica Católica (APC), subordinada a Pequim, promoveu uma assembleia de representantes católicos, afrontando o Vaticano.
A APC foi criada em 1957, precisamente para evitar “interferências estrangeiras”, em especial da Santa Sé, e para assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado.
AIS/OC