Japão: Enviado especial do Papa visita populações atingidas pelo sismo de março

Cardeal Robert Sarah, presidente do Conselho Pontifício «Cor Unum», vai passar pelas zonas mais afetadas

Cidade do Vaticano, 13 mai 2011 (Ecclesia) – Iniciou-se hoje a visita ao Japão do cardeal Robert Sarah, presidente do Conselho Pontifício ‘Cor Unum’, enviado de Bento XVI às zonas mais atingidas pelo sismo de março.

A viagem, que termina na segunda-feira, decorre dois meses depois do “terrível terramoto que atingiu o povo japonês”, para levar a “proximidade, oração e ajuda” do Papa às populações, assinala uma nota oficial da Santa Sé.

O número de mortos causados pelo sismo e tsunami de 11 de março no Japão foi elevado esta quarta-feira para 14 949, enquanto continuam desaparecidas 9880 pessoas, segundo o último balanço da polícia nipónica.

O presidente do Conselho Pontifício ‘Cor Unum’, que coordena a ação humanitária e caritativa promovida pelo Papa, quer levar um “abraço de Bento XVI a todos os familiares das vítimas, aos desalojados e a todos os voluntários que estão a trabalhar incansavelmente na reconstrução”.

O comunicado oficial destaca a ação da Caritas nipónica, “mobilizada desde o primeiro momento”, como “o ponto de referência para todas as ajudas que a Igreja Católica continua a dar, após a fase de emergência, para a reconstrução da vida da comunidade japonesa”.

No sábado, dia 14, o cardeal Robert Sarah deslocar-se a Saitama para visitar os centros de acolhimento da Igreja Católica para os desalojados, seguindo depois para Tóquio, onde, juntamente com os bispos japoneses, celebrará uma missa de ação de graças pela beatificação de João Paulo II.

Domingo, o presidente do Conselho Pontifício estará em Sendai, epicentro do cataclismo, onde presidirá à missa, na catedral local.

No dia 16, o cardeal africano vai visitar outros dois centros de acolhimento para desalojados e encontrar-se com responsáveis de organizações católicas.

Robert Sarah será acompanhado pelo seu subsecretário, Segundo Tejado.

Cerca de 117 mil pessoas permanecem em centros de abrigo temporários, dois meses depois de terem perdido as suas casas.

OC

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