JOC: Cortes nos apoios sociais são «realidade dura que é preciso denunciar» (redação corrigida)

Na celebração do dia 1 de maio, os jovens trabalhadores cristãos lamentaram «uma crise que afeta os mais vulneráveis, mulheres, jovens e imigrantes»

Lisboa, 02 mai 2011 (Ecclesia) – A Juventude Operária Católica (JOC) insurgiu-se este domingo, Dia do Trabalhador, contra a “falta de humanidade” de um sistema económico que combate a crise apostando na redução das ajudas sociais.

“Assistimos a um corte acentuado na atribuição dos apoios sociais, onde muitas vezes a ausência de uma política de fiscalização eficaz conduz a grandes situações de injustiça” realça o a Juventude Operária Católica, num comunicado enviado à AGÊNCIA ECCLESIA.

Paralelamente ao aumento das taxas de desemprego e de trabalho precário, a quebra na atribuição de ajudas como o abono de família ou o subsídio de desemprego é mesmo classificada como uma “realidade dura e difícil, que é preciso denunciar”.

A JOC aponta como exemplo mais “flagrante” a quebra na atribuição de bolsas de estudo no ensino superior, por parte do Governo, que “está a fazer com que muitos jovens ponderem abandonar os seus estudos, por não lhes terem sido atribuídas bolsas”.

Lamentando que a crise económica afete “sobretudo os mais vulneráveis nomeadamente as mulheres, os jovens e os emigrantes”, a JOC pede uma inversão na lógica que hoje domina o contexto económico e as leis laborais.

“O trabalhador é um ser digno e, como tal, o trabalho não pode ser subordinado às vantagens económicas, sem antes respeitar a dignidade do homem, sujeito do trabalho” conclui a JOC, citando a encíclica “Laborem Exercens”, sobre o Trabalho Humano, que este ano comemora 30 anos de publicação.

 JCP/PR

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