Rota das Catedrais: Património que se abre ao «diálogo» com a sociedade

Diretora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja tem como objetivo qualificar a gestão e a oferta daqueles monumentos

Faro, 11 abr 2011 (Ecclesia) – A diretora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja defendeu, em Faro, que as catedrais e restante património arquitetónico religioso devem ser um espaço aberto ao “diálogo” com a sociedade.

Em declarações à ECCLESIA, à margem do congresso internacional Rota das Catedrais, em Faro, que decorreu de 7 a 9 de Abril, Sandra Costa Saldanha sublinhou que “essa relação tem de fazer-se com uma linguagem contemporânea” e lamentou a falta de uma prática qualificada na gestão e na oferta das catedrais.

Colmatar essa falha será “um dos grandes objetivos” do projeto “Rota das Catedrais”, garantiu ainda a mesma responsável.

Este programa conjunto entre o Governo e Igreja Católica prevê a requalificação e valorização deste tipo de 25 catedrais nacionais, de norte a sul do país e nas ilhas dos Açores e da Madeira.

O congresso internacional Rota das Catedrais deu a conhecer ao público em geral todos os monumentos abrangidos pelo programa e possibilitou aos especialistas reunirem uma base de dados sólida, a nível histórico e cultural, para que depois possam trabalhar e desenvolver ideias.

“É muito importante que aproveitemos todas as potencialidades que cada um dos nossos monumentos têm, e esse é o trabalho a desenvolver no plano turístico, não é patrimonial nem religioso, é numa terceira vertente” defendeu Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal.

Por seu lado, Marco Daniel Duarte, membro do grupo técnico coordenador da Rota das Catedrais, destacou o papel das catedrais na dinamização das cidades e mostrou-se esperançado de que este programa irá trazer maior “dignidade” a todo aquele património.

PTE/JCP 

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