No aniversário de nascimento de S. Daniel Comboni (15 de Março), a família comboniana reuniu-se em Fátima para celebrar e encerrar o Ano Comboniano. Encerramento, “sem avaliação”, desta iniciativa onde a “partilha e o convívio dominaram o dia” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Manuel Pinheiro, Superior Provincial dos Combonianos. Como forma de viverem melhor a canonização de Daniel Comboni, os Combonianos declararam um ano, de 15 de Março de 2003 a 15 de Março de 2004, de interioridade que “nos deu oportunidade de repensar e revermos a nossa vida” – sublinhou. Uma iniciativa que criou condições propícias para “nos confrontarmos com o nosso carisma e renovarmos o entusiasmo missionário” – realçou o Pe. Manuel Pinheiro. Mais do que aquilo que se fez – acentua o Superior Provincial – “foi o apelo que nos foi feito: continuar os passos do nosso fundador”. Um “ano de graça” onde a palavra “revitalização” esteve na ordem do dia. Ao morrer, em Cartum, a 10 de Outubro de 1881, Daniel Comboni profetizou: “Eu morro, mas a minha obra não morrerá”. Os seguidores deste santo continuaram a sua obra e com a celebração do Ano Comboniano “ficámos mais conhecidos”. As sementes foram lançadas mas a recolha dos frutos “não tem data determinada”. Estes frutos “crescem muito devagarinho” – finalizou o Pe. Manuel Pinheiro.
