Bispos do norte de África também se unem ao povo espanhol, assegurando que os atentados terroristas são injustificáveis O porta-voz da Santa Sé anunciou esta manhã que João Paulo II quis celebrar, novamente, uma Missa “em sufrágio das vítimas dos atentados em Espanha”. Os acontecimentos, que já mereceram várias intervenções do Papa (um telegrama, um telefonema ao cardeal de Madrid e uma intervenção no Angelus de Domingo) entristeceram profundamente João Paulo II, que nunca escondeu um carinho especial pelo povo espanhol. “Ao meio-dia, o Papa fechou-se para um momento de recolhimento, unindo-se espiritualmente a todos os que sofrem por causa deste atentado”, anunciou Joaquín Navarro-Valls. Várias conferências episcopais de todo o mundo fizeram chegar a Espanha mensagens de condenação dos acontecimentos da passada quinta-feira, com destaque para a Conferência Episcopal do Norte de África, região sobre a qual recaem as principais suspeitas sobre a origem dos mentores destes atentados. As forças de segurança espanholas pensam que os atentados de quinta-feira, que provocaram 200 mortos em Madrid, foram perpetrados por membros do grupo islâmico autor dos atentados de Casablanca (Marrocos) a 16 de Maio de 2003. Os Bispos da Tunísia, Argélia e Marrocos quiseram deixar clara a sua solidariedade com o povo espanhol, escrevendo que “os injustificáveis atentados de Madrid enchem de consternação toda a família humana”.
